Na sexta-feira aconteceu uma audiência pública na sala de reuniões da prefeitura de Dois Irmãos para tratar das obras de duplicação da BR 116. O trecho a ser duplicado inicia no viaduto de Estância Velha a vai até Dois Irmãos.
O objetivo da reunião foi principalmente ouvir a comunidade sobre as preocupações e dúvidas em relação a obra. O projeto da obra de duplicação está em fase de assinatura de contrato com a construtora. Será um ano de projeto, e a previsão de início da obra é daqui dois anos.
A reunião contou com a presença dos deputados Ronaldo Zulke (PT) e Renato Molling (PP), do prefeito de Dois Irmãos, Miguel Schwengber; do vice-prefeito de Morro Reuter, Harri Becker, dos engenheiros Carlos Alberto Pitta Pinheiro e Terezinha Santos, do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes); além de engenheiros da ETEL (Estudos Técnicos Ltda), de empresários, representantes comerciais e moradores da BR 116.
Ao final da reunião, foi criada uma comissão regional para acompanhar a obra. Fazem parte do grupo, entre outros, os vereadores Joracir Filipin (coordenador), Jerri Meneghetti e Antonio Renz, os empresários Sérgio Petry (Malhas Daiane), Daniel Kuhn (Shopping Portal da Serra) e Gilberto Thomas, além de secretários e equipe técnica da prefeitura.
O QUE DIZEM OS MORADORES
Empresários e moradores, principalmente do Travessão, participaram em grande número da reunião. A preocupação geral é de como será o acesso dos moradores e clientes durante a obra. O empresário Daniel Kuhn, que administra o Shopping Portal da Serra, chamou atenção para a questão do turismo, que pode ser prejudicado. “Sábados, domingos e feriados são os dias de maior movimento de turistas que vêm pela BR 116 ao Shopping Portal da Serra. Se não tiver acesso, teremos que praticamente fechar as portas. Isso representa muito para mim”, comentou Daniel.
O prefeito Miguel Schwengber, que mora no Travessão, pediu atenção ao bairro. “É preciso um trevo de acesso. O bairro é turístico, faz parte da Rota Colonial. Além disso, temos o projeto de um Distrito Industrial, cuja área já foi adquirida na administração passada e queremos que o projeto conte com essa demanda”, afirmou o prefeito. Normélio Meurer, da Floricultura Pé da Serra, disse que é preciso pensar no futuro próximo. “Como vai ser? O acesso secundário Ivoti - Dois Irmãos tem muito movimento. Qual vai ser o recuo de cada lado? É preciso pensar pra frente”, destacou ele.
O morador Nelson Kozenieski relatou uma situação pertinente. “Estava voltando de Dois Irmãos pela BR e parei do lado direito da pista, com o pisca ligado, para entrar no Travessão. Uma viatura da polícia rodoviária encostou e queriam me autuar. Disseram que ali não podia fazer o retorno, que tinha que ser mais à frente. São situações que têm de ser vistas, pois acredito que até o prefeito já cometeu essa infração”, disse ele. Para este problema, foi sugerido um refúgio, uma pista a mais. O tenente Nilton Tavares, da Brigada Militar, disse que entraria em contato com a PRF para checar o fato. “Até eu já infringi então”, brincou.
Outra preocupação está em frente ao Grupo Herval. “Não podemos esperar dois anos. Tem de ser tomada uma medida emergencial de proteção lateral na curva entre a ponte e a parada de ônibus. As pessoas que caminham ao lado da pista correm perigo constante. Elas não têm espaço. Em dias de chuva, quando os carros derrapam, a situação é pior”, alertou Vendelino Neumann, representante da empresa.
O QUE DIZEM AS AUTORIDADES:
Terezinha Santos - Engenheira do DNIT
“A primeira etapa é o plano funcional. É a construtora apresentar o projeto, se terá canteiro central, a largura, rua lateral, passeio para pedestre, como serão os acessos, se vai ter rótula. É assegurado que não vai ser uma duplicação tradicional. A construtora estuda, propõe sugestões e vai apresentar o projeto para ser analisado. E é sabido que o projeto tem de ser adequado às características da região”.
O objetivo da reunião foi principalmente ouvir a comunidade sobre as preocupações e dúvidas em relação a obra. O projeto da obra de duplicação está em fase de assinatura de contrato com a construtora. Será um ano de projeto, e a previsão de início da obra é daqui dois anos.
A reunião contou com a presença dos deputados Ronaldo Zulke (PT) e Renato Molling (PP), do prefeito de Dois Irmãos, Miguel Schwengber; do vice-prefeito de Morro Reuter, Harri Becker, dos engenheiros Carlos Alberto Pitta Pinheiro e Terezinha Santos, do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes); além de engenheiros da ETEL (Estudos Técnicos Ltda), de empresários, representantes comerciais e moradores da BR 116.
Ao final da reunião, foi criada uma comissão regional para acompanhar a obra. Fazem parte do grupo, entre outros, os vereadores Joracir Filipin (coordenador), Jerri Meneghetti e Antonio Renz, os empresários Sérgio Petry (Malhas Daiane), Daniel Kuhn (Shopping Portal da Serra) e Gilberto Thomas, além de secretários e equipe técnica da prefeitura.
O QUE DIZEM OS MORADORES
Empresários e moradores, principalmente do Travessão, participaram em grande número da reunião. A preocupação geral é de como será o acesso dos moradores e clientes durante a obra. O empresário Daniel Kuhn, que administra o Shopping Portal da Serra, chamou atenção para a questão do turismo, que pode ser prejudicado. “Sábados, domingos e feriados são os dias de maior movimento de turistas que vêm pela BR 116 ao Shopping Portal da Serra. Se não tiver acesso, teremos que praticamente fechar as portas. Isso representa muito para mim”, comentou Daniel.
O prefeito Miguel Schwengber, que mora no Travessão, pediu atenção ao bairro. “É preciso um trevo de acesso. O bairro é turístico, faz parte da Rota Colonial. Além disso, temos o projeto de um Distrito Industrial, cuja área já foi adquirida na administração passada e queremos que o projeto conte com essa demanda”, afirmou o prefeito. Normélio Meurer, da Floricultura Pé da Serra, disse que é preciso pensar no futuro próximo. “Como vai ser? O acesso secundário Ivoti - Dois Irmãos tem muito movimento. Qual vai ser o recuo de cada lado? É preciso pensar pra frente”, destacou ele.
O morador Nelson Kozenieski relatou uma situação pertinente. “Estava voltando de Dois Irmãos pela BR e parei do lado direito da pista, com o pisca ligado, para entrar no Travessão. Uma viatura da polícia rodoviária encostou e queriam me autuar. Disseram que ali não podia fazer o retorno, que tinha que ser mais à frente. São situações que têm de ser vistas, pois acredito que até o prefeito já cometeu essa infração”, disse ele. Para este problema, foi sugerido um refúgio, uma pista a mais. O tenente Nilton Tavares, da Brigada Militar, disse que entraria em contato com a PRF para checar o fato. “Até eu já infringi então”, brincou.
Outra preocupação está em frente ao Grupo Herval. “Não podemos esperar dois anos. Tem de ser tomada uma medida emergencial de proteção lateral na curva entre a ponte e a parada de ônibus. As pessoas que caminham ao lado da pista correm perigo constante. Elas não têm espaço. Em dias de chuva, quando os carros derrapam, a situação é pior”, alertou Vendelino Neumann, representante da empresa.
O QUE DIZEM AS AUTORIDADES:
Terezinha Santos - Engenheira do DNIT
“A primeira etapa é o plano funcional. É a construtora apresentar o projeto, se terá canteiro central, a largura, rua lateral, passeio para pedestre, como serão os acessos, se vai ter rótula. É assegurado que não vai ser uma duplicação tradicional. A construtora estuda, propõe sugestões e vai apresentar o projeto para ser analisado. E é sabido que o projeto tem de ser adequado às características da região”.
Paulo Roberto Ferrer - Assessor Técnico da ETEL
“Para nós essa obra é um prazer e um desafio. Um prazer, porque eu sempre digo que esta região é uma das mais belas e eu seria muito mais feliz se morasse aqui. Um desafio, pois temos de manter as características da região. Temos que integrar, e não alterar. Estamos preparados para isso. O prazo de início é 225 dias contados a partir da assinatura do contrato. É possível trabalhar na obra 24h, com troca de equipes. Mas no projeto isso não é possível. Não podemos abrir mão da qualidade do projeto”.
“Para nós essa obra é um prazer e um desafio. Um prazer, porque eu sempre digo que esta região é uma das mais belas e eu seria muito mais feliz se morasse aqui. Um desafio, pois temos de manter as características da região. Temos que integrar, e não alterar. Estamos preparados para isso. O prazo de início é 225 dias contados a partir da assinatura do contrato. É possível trabalhar na obra 24h, com troca de equipes. Mas no projeto isso não é possível. Não podemos abrir mão da qualidade do projeto”.
Renato Molling - Deputado Federal (PP)
“Essa audiência é muito importante. Muitas falhas de outras obras que foram executadas podiam ter sido evitadas se tivesse tido mais diálogo e mais encontros como esse. Alterar qualquer coisa depois fica muito mais difícil”.
“Essa audiência é muito importante. Muitas falhas de outras obras que foram executadas podiam ter sido evitadas se tivesse tido mais diálogo e mais encontros como esse. Alterar qualquer coisa depois fica muito mais difícil”.
Ronaldo Zulke - Deputado Estadual (PT)
“Estão previstas várias obras para melhorar a BR, entre elas a duplicação desse trecho. Todas estão no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, e isso quer dizer que há recursos assegurados para a execução”.