Até Antônio Renz (PDT), que é do mesmo partido de Edemar Rambo e Hélio Seibert, criticou o material distribuído pelos sindicatos dos Sapateiros e dos Servidores Públicos
Foi uma noite agitada na Câmara de Vereadores de Dois Irmãos. A sessão de segunda-feira começou pouco depois das 18h, com solenidade em homenagem ao Dia do Trabalhador, e terminou perto das 23h. Apesar da aprovação de quatro projetos e da visita do secretário municipal de Saúde, Márcio Slaviero, a polêmica sobre a construção da Câmara dominou a pauta.
O assunto partiu do Sindicato dos Sapateiros e do Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais, que no fim de semana distribuíram um panfleto contra a obra. Na tribuna, Edemar Rambo e Hélio Seibert reiteraram que “não é o momento” para construir a sede do Poder Legislativo. Rambo chegou ao absurdo de dizer que a juíza da Comarca de Dois Irmãos deveria “se contentar” com o segundo andar do prédio do Fórum, liberando a área de baixo para a Câmara.
O presidente Sérgio Fink (PSDB) criticou a postura das forças sindicais. Primeiro, lembrou o ex-vereador Rambo que o Poder Judiciário é quem paga o aluguel de todo o prédio do Fórum, cedendo parte do espaço para a Câmara dois-irmonense. Em seguida, rebateu o panfleto espalhado pela cidade:
- Os sindicatos se prestaram a gastar dinheiro dos sapateiros e dos funcionários públicos para fazer uma campanha com mentiras. Nos próximos dias também vai sair um material com “Diga não às mentiras! Diga não à demagogia” - prometeu Sérgio.
Ele confirmou que o Sindicato dos Sapateiros ofereceu o prédio do Salão Unser Haus para a Câmara.
- Quer dizer, se a gente comprasse o Unser, aí não teria problema gastar com a Câmara. Casualmente depois disso é que eles entraram nesta campanha mentirosa. Só estão preocupados com o interesse deles, e não da comunidade. Os valores que seriam gastos com o Unser chegariam a 900 mil. Por isso, eu pergunto: Qual o interesse público desta campanha? - questionou ele.
No material, os sindicatos alegam que, por causa da Câmara, vai faltar dinheiro para obras prioritárias no município, como a construção de um posto de saúde 24h e do centro de convivência da terceira idade.
- Eles só esqueceram de colocar no panfleto que o Centro de Convivência já tem verba do governo federal e que a administração passada deixou 941 mil reais para construção do novo Postão, além de ter adquirido o terreno por 126 mil - comentou o presidente.
O assunto partiu do Sindicato dos Sapateiros e do Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais, que no fim de semana distribuíram um panfleto contra a obra. Na tribuna, Edemar Rambo e Hélio Seibert reiteraram que “não é o momento” para construir a sede do Poder Legislativo. Rambo chegou ao absurdo de dizer que a juíza da Comarca de Dois Irmãos deveria “se contentar” com o segundo andar do prédio do Fórum, liberando a área de baixo para a Câmara.
O presidente Sérgio Fink (PSDB) criticou a postura das forças sindicais. Primeiro, lembrou o ex-vereador Rambo que o Poder Judiciário é quem paga o aluguel de todo o prédio do Fórum, cedendo parte do espaço para a Câmara dois-irmonense. Em seguida, rebateu o panfleto espalhado pela cidade:
- Os sindicatos se prestaram a gastar dinheiro dos sapateiros e dos funcionários públicos para fazer uma campanha com mentiras. Nos próximos dias também vai sair um material com “Diga não às mentiras! Diga não à demagogia” - prometeu Sérgio.
Ele confirmou que o Sindicato dos Sapateiros ofereceu o prédio do Salão Unser Haus para a Câmara.
- Quer dizer, se a gente comprasse o Unser, aí não teria problema gastar com a Câmara. Casualmente depois disso é que eles entraram nesta campanha mentirosa. Só estão preocupados com o interesse deles, e não da comunidade. Os valores que seriam gastos com o Unser chegariam a 900 mil. Por isso, eu pergunto: Qual o interesse público desta campanha? - questionou ele.
No material, os sindicatos alegam que, por causa da Câmara, vai faltar dinheiro para obras prioritárias no município, como a construção de um posto de saúde 24h e do centro de convivência da terceira idade.
- Eles só esqueceram de colocar no panfleto que o Centro de Convivência já tem verba do governo federal e que a administração passada deixou 941 mil reais para construção do novo Postão, além de ter adquirido o terreno por 126 mil - comentou o presidente.
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PEDIDO DE INFORMAÇÕES
O panfleto foi criticado até pelo vereador Antônio Renz (PDT), que é do mesmo partido dos dirigentes sindicais Edemar Rambo e Hélio Seibert.
- Não concordo! Eles deveriam primeiro ter se reunido com a gente. O que eles estão fazendo é politicagem, tentando jogar a comunidade contra a Câmara. O Sérgio teria que gastar 800 mil com o Unser Haus e ainda fazer um monte de reformas. Quer dizer, se fosse comprar o prédio, estaria solucionado o problema deles.
Tânia da Silva (PMDB) afirmou que os vereadores se reuniram “várias vezes” para tratar da construção da Câmara, e ninguém se manifestou contra. Para Paulinho Quadri (PMDB), os sindicatos e a prefeitura só estão preocupados em “politicar”.
Depois do intervalo, os vereadores aprovaram por unanimidade o pedido de informações 030/2009, que solicita esclarecimentos sobre o material espalhado na cidade pelas duas forças sindicais. A Câmara quer saber se os associados concordaram com a distribuição, quanto foi gasto, quem pagou, quantos foram distribuídos e quem cedeu a foto utilizada no panfleto.
- Não concordo! Eles deveriam primeiro ter se reunido com a gente. O que eles estão fazendo é politicagem, tentando jogar a comunidade contra a Câmara. O Sérgio teria que gastar 800 mil com o Unser Haus e ainda fazer um monte de reformas. Quer dizer, se fosse comprar o prédio, estaria solucionado o problema deles.
Tânia da Silva (PMDB) afirmou que os vereadores se reuniram “várias vezes” para tratar da construção da Câmara, e ninguém se manifestou contra. Para Paulinho Quadri (PMDB), os sindicatos e a prefeitura só estão preocupados em “politicar”.
Depois do intervalo, os vereadores aprovaram por unanimidade o pedido de informações 030/2009, que solicita esclarecimentos sobre o material espalhado na cidade pelas duas forças sindicais. A Câmara quer saber se os associados concordaram com a distribuição, quanto foi gasto, quem pagou, quantos foram distribuídos e quem cedeu a foto utilizada no panfleto.