quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Câmara faz apelo pela VRS 873 e aprova auxílio a universitários


A Câmara de Vereadores de Morro Reuter aprovou na noite de terça-feira uma moção de apelo ao Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) para a conclusão do asfalto na VRS 873. O documento foi assinado por todos os vereadores.
A promessa do Governo do Estado é concluir o trabalho até o final do ano. Depois da fortes chuvas que atingiram a região há duas semanas, o asfaltamento foi interrompido para a colocação de canaletas e para a construção de um muro de contenção na lateral da rodovia.
Na semana passada, os prefeitos de Morro Reuter, Adair Bohn, e de Santa Maria do Herval, Rodrigo Fritzen, estiveram em Porto Alegre para reivindicar o término da obra.
Para o vereador Romeo Schneider (PDT), a situação é caótica e os prejuízos são “incalculáveis”, principalmente para quem vive do turismo.
- A situação está tão ruim que os próprios comerciantes contrataram um pessoal para tapar os buracos na manhã de domingo - comentou ele.
Inconformados com o estado precário da estrada, os donos dos restaurantes Wolf, El Paradiso e Café Walachai resolveram agir por conta própria na manhã do último domingo. Eles contrataram três operários para realizar uma operação “tapa-buraco” de emergência, conforme notícia publicada na edição de segunda-feira do Jornal Dois Irmãos.
O vereador Vanderlei Behling, o Pitcha, também lamentou a situação da VRS 873:
- O problema da VRS é igual ao problema da LIC (Lei de Incentivo à Cultura): Uma vergonha!


Associação dos Universitários
de Morro Reuter receberá
3.700 reais/mês até dezembro
Os vereadores também aprovaram ontem, por unanimidade, o projeto de Lei 070/2009, que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio mensal de R$ 3.700,00 à Associação dos Universitários de Morro Reuter (Aumore) até dezembro.
A vereadora Juliana Zimmer (PTB) cobrou que para o próximo ano seja revista a questão dos estudantes que vão de carro para a universidade e que até o ano passado recebiam uma ajuda para pagar o combustível. No início deste ano, a prefeitura suspendeu este auxílio, justificando que ele era “ilegal” por não constar nos termos do convênio.
Na época, o secretário municipal da Fazenda, Afonso Bastian, informou que havia, inclusive, a possibilidade de devolução destes recursos por não haver comprovação do auxílio. Por isso, o município teve que suspender o repasse, podendo ajudar apenas os alunos transportados de ônibus.
- A prefeitura disse que iria estudar alguma alternativa para também ajudar os estudantes que vão de carro, mas, para nossa surpresa, no projeto não veio nenhuma alteração. Espero que para o ano que vem esses alunos sejam incluídos - comentou a vereadora Juliana.

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