A Usina de Reciclagem de Dois Irmãos completou nesta segunda, dia 2, 15 anos de fundação.
A equipe da Associação dos Recicladores comemora a data, mas também alerta a comunidade para a queda na separação do lixo. Trabalhando há 14 anos na usina, Irineu Engelhof lembra que a taxa de separação já chegou a 90%. “Hoje alcançamos somente 60% de separação. Falta conscientização, tanto das famílias quanto das escolas. Aqui, temos 40 tipos de separação diferentes para fazer, e em casa, comércio e escola as pessoas precisam apenas fazer duas”, diz ele.
Dois Irmãos produz 400 toneladas de lixo por mês. “Em média cada morador produz 500g por dia”, comenta Irineu. Quando a Usina de Reciclagem foi fundada, trabalhavam no local apenas sete pessoas. Uma delas é o serviços gerais Osvaldo Arnemann, de 63 anos, morador de Novo Hamburgo. “No começo era tudo diferente. O trabalho era braçal, não tínhamos nada de maquinário. Ao longo dos anos conseguimos as máquinas, algumas doadas pela prefeitura, outras compradas por nós. Na época, para conseguirmos uma carga de papelão demorava um mês, hoje são apenas alguns dias”, recorda ele. “E hoje prensamos os materiais, moemos, lavamos, secamos e aglutinamos, entre outros processos. Para tudo, temos maquinário. Um dos problemas que estamos começando a enfrentar, é a falta de espaço. Na esteira, por exemplo, o pessoal está trabalhando no limite. Precisamos ampliar o espaço”, completa Irineu.
Um dos principais problemas enfrentados pelos recicladores nos primeiros anos de funcionamento da usina foi o preconceito. Para muitos, a profissão não era digna e os funcionários passavam por situações constrangedoras. Por isso, para Jacó Herrmann, a maior conquista nestes 15 anos foi o respeito da comunidade. “O preconceito era tanto que todos que trabalhavam aqui vinham de fora. Este é um trabalho humano como qualquer outro. E o fato da comunidade ter entendido e estar respeitando isso, foi a nossa maior conquista”, comenta o reciclador.
A Associação dos Recicladores de Dois Irmãos atualmente é formada pelas seguintes pessoas: Osvaldo Arnemann, Irineu Engelhof, Justino Finger, Francisco Spies, Marino Macedo, Eloe Spies, Marisete Eberhardt, Luciano Engelhof, Jacó Herrmann, Marlice Lampert, José Finger, Sandra Mallmann, Fábio Bamberg, Ernani Auth, Claudiomir Wegner, Elisabete Martins, Delci Simch, Roberto Silveira, Tiago Bonini, Élson Feiten e Paulo Correia dos Santos.
A equipe da Associação dos Recicladores comemora a data, mas também alerta a comunidade para a queda na separação do lixo. Trabalhando há 14 anos na usina, Irineu Engelhof lembra que a taxa de separação já chegou a 90%. “Hoje alcançamos somente 60% de separação. Falta conscientização, tanto das famílias quanto das escolas. Aqui, temos 40 tipos de separação diferentes para fazer, e em casa, comércio e escola as pessoas precisam apenas fazer duas”, diz ele.
Dois Irmãos produz 400 toneladas de lixo por mês. “Em média cada morador produz 500g por dia”, comenta Irineu. Quando a Usina de Reciclagem foi fundada, trabalhavam no local apenas sete pessoas. Uma delas é o serviços gerais Osvaldo Arnemann, de 63 anos, morador de Novo Hamburgo. “No começo era tudo diferente. O trabalho era braçal, não tínhamos nada de maquinário. Ao longo dos anos conseguimos as máquinas, algumas doadas pela prefeitura, outras compradas por nós. Na época, para conseguirmos uma carga de papelão demorava um mês, hoje são apenas alguns dias”, recorda ele. “E hoje prensamos os materiais, moemos, lavamos, secamos e aglutinamos, entre outros processos. Para tudo, temos maquinário. Um dos problemas que estamos começando a enfrentar, é a falta de espaço. Na esteira, por exemplo, o pessoal está trabalhando no limite. Precisamos ampliar o espaço”, completa Irineu.
Um dos principais problemas enfrentados pelos recicladores nos primeiros anos de funcionamento da usina foi o preconceito. Para muitos, a profissão não era digna e os funcionários passavam por situações constrangedoras. Por isso, para Jacó Herrmann, a maior conquista nestes 15 anos foi o respeito da comunidade. “O preconceito era tanto que todos que trabalhavam aqui vinham de fora. Este é um trabalho humano como qualquer outro. E o fato da comunidade ter entendido e estar respeitando isso, foi a nossa maior conquista”, comenta o reciclador.
A Associação dos Recicladores de Dois Irmãos atualmente é formada pelas seguintes pessoas: Osvaldo Arnemann, Irineu Engelhof, Justino Finger, Francisco Spies, Marino Macedo, Eloe Spies, Marisete Eberhardt, Luciano Engelhof, Jacó Herrmann, Marlice Lampert, José Finger, Sandra Mallmann, Fábio Bamberg, Ernani Auth, Claudiomir Wegner, Elisabete Martins, Delci Simch, Roberto Silveira, Tiago Bonini, Élson Feiten e Paulo Correia dos Santos.
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