A forte chuva que caiu na sexta-feira alagou várias casas em Dois Irmãos. Vila Becker e União foram os bairros mais atingidos pelo temporal. Na Vila Becker, a residência de Salvador da Silva foi invadida pela água do rio que passa ao lado, na rua Gonçalves Dias.
A forte correnteza foi percebida pelos vizinhos do Mercado Wagner. “Estávamos olhando o rio porque a chuva estava muito forte. Em pouco tempo, o muro quebrou e em menos de dois minutos alagou toda a casa”, conta Carla Schneider. Na casa estavam Salvador, a esposa e dois filhos do casal. “Corremos para tirar geladeira, tevê e tudo mais que conseguíssemos”, comenta Carla, que empilhou os pertences da filha em frente ao seu mercado.
O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência, que recebeu o apoio de máquinas da prefeitura para conter a água. Com a forte chuva que caiu nesta sexta-feira, outras ocorrências também foram atendidas nos bairros União e Picada Verão.
UNIÃO VOLTOU A ALAGAR
A sede social do União voltou a inundar. O arroio que passa atrás do clube saiu de suas margens, invadiu o campo e o ginásio do União. Enquanto a diretoria corria de um lado para outro para tentar salvar o que podia, o clima era de revolta.
“As máquinas estão trabalhando, mas agora já é tarde de novo. O prejuízo está aí”, disse Danilo Staudt, o Pelé.
A sede social do União voltou a inundar. O arroio que passa atrás do clube saiu de suas margens, invadiu o campo e o ginásio do União. Enquanto a diretoria corria de um lado para outro para tentar salvar o que podia, o clima era de revolta.
“As máquinas estão trabalhando, mas agora já é tarde de novo. O prejuízo está aí”, disse Danilo Staudt, o Pelé.
A solução, segundo o dirigente, é “endireitar o arroio”. “É a segunda vez que acontece. Chove e inunda tudo. Não pode ficar assim”, acrescenta. Em questão de minutos, a água tomou conta. Integrantes da diretoria trabalhavam como podiam. Uns colocavam tábuas na frente da porta lateral e tentavam conter a força da água. Mas parecia que quanto mais as máquinas da prefeitura trabalhavam para abrir um “desvio”, mais rápido o nível da água subia.
A diretoria tentou salvar o que podia, arrastando eletrodomésticos e materiais que estavam sendo tomados pela água. “Na outra vez o prejuízo foi de 10 mil reais, e nós perdemos todo arquivo da escolinha. Agora a água subiu um metro a mais. Estragou freezer, chão, materiais foram perdidos, tudo. O prejuízo vai passar fácil de 15 mil”, lamentou Roque Blume, o Lins. “Temos que resolver de uma vez. Não dá para deixar assim. Estamos indignados”.
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