terça-feira, 19 de maio de 2009

Melhor Idade se diverte nos Jogos de Integração


Sábado foi o dia mais frio do ano em Dois Irmãos. E para a turma da melhor idade, também foi dia de acordar cedo para participar dos Jogos de Integração da 3ª Idade.
Quem pensa que aqueles com mais de 60 anos gostam de ficar em casa nos dias frios, está completamente enganado. O que não falta para os vovôs e vovós é disposição. Um grande exemplo de toda essa animação é dona Valéria Hansen, de 79 anos, moradora de Dois Irmãos, que participou no sábado dos Jogos de Integração da 3ª Idade, no Colégio Imaculada Conceição. Ela tem uma rotina agitada, com muita atividade física, bingo e baile. E não para um dia sequer. “Em segundas jogo bingo. Nas terças e quintas eu participo do projeto Esporte e Saúde da Melhor Idade, e nas sextas vou nas aulas de hidroginástica. Nas quartas e nos finais de semana aproveito para passear e ir nos bailes”, conta ela, destacando que a prática de esporte melhorou - e muito - sua saúde. “Hoje me sinto muito mais disposta. Estou sempre muito feliz”, garante ela, que não parou um minuto na manhã de sábado.
Mesmo com as baixas temperaturas deste fim de semana, mais de 400 idosos de 15 grupos das cidades de São Leopoldo, Canoas, Porto Alegre, Portão, Novo Hamburgo, Estância Velha, Sapucaia e Dois Irmãos não deixaram de participar dos Jogos de Integração. Este ano, pela primeira vez, o evento aconteceu em um único dia. “Sempre era em dois dias, e acabava se tornando muito cansativo. Desta vez, foi concentrado tudo num único dia e ficou melhor. Foi um encontro muito positivo”, destaca Astério Mombach, chefe do Departamento de Desporto da prefeitura de Dois Irmãos.
Entre as modalidades esportivas praticadas pelos idosos, estavam basquete reloginho, caminhada orientada, jogos de mesa e bocha. Mas foi a disputa do câmbio, mais uma vez, a atração principal. Enquanto uns poucos caminhavam, outros jogavam loto e cartas, a maioria estava lá, nas quadras. “A maioria dos idosos veio por causa do câmbio. Eles adoram o jogo”, comenta Astério. E isso se via dentro quadra. Afinal, a vibração, o envolvimento em cada lance, foi algo surpreendente. Era mais do que uma simples brincadeira. Era uma competição. Uma disputa não por troféus, mas saudável, por mais qualidade de vida.

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