A Câmara de Vereadores recebeu na segunda-feira à noite a visita do diretor geral do Denarc, delegado João Bancolini. Ele participou de uma reunião com os vereadores e fez uma breve explanação do trabalho do departamento no Estado. Bancolini, que já comandou a delegacia regional de São Leopoldo, elogiou o bom ambiente de trabalho encontrado pelos policiais no Vale do Sinos.
- As comunidades daqui realmente dão toda a ajuda que a polícia precisa - comentou Bancolini, dizendo que Dois Irmãos é a primeira cidade que visita desde que assumiu o Denarc.
O delegado colocou-se à disposição de todos e, por fim, ainda brincou:
- Vocês só cometeram um erro: me trataram tão bem que vou querer voltar.
O público também teve uma importante palestra com o delegado Roberto Leite Pimentel e o comissário Janito Kaepler, que atuam na área de educação e prevenção. Segundo o delegado Roberto, a droga entrou com muita força no RS.
- As apreensões surpreendem pela natureza e pela quantidade. Há cinco anos ninguém imaginava que poderia chegar aos padrões de São Paulo e Rio de Janeiro. A droga está entrando com muita efetividade em todos os municípios - disse ele.
As delegacias do Denarc apreendem em média 10 quilos de cocaína por semana. De acordo com o delegado Roberto Pimentel, com 1 grama de cocaína são produzidas 5 pedras de crack.
- E o crack é uma droga de altíssimo poder de dependência. Especialistas dizem que no segundo ou terceiro contato com o crack o usuário já se encontra em uma situação de dependência potencializada. Hoje, segundo os órgãos de saúde do Estado, existem 50 mil usuários do Rio Grande do Sul. Mas este número é bastante tímido - diz ele.
O delegado Roberto destacou que as bebidas alcoólicas e o cigarro são uma “iniciação para passar para o outro lado”. Ele também criticou a discussão sobre a legalização ou não da maconha.
- Dizer que o uso inofensivo da maconha não trará consequências é inverídico - afirmou ele, dizendo que muitos jovens fumam o chamado “pitico”, um cigarro de maconha com pedra de crack.
A droga é hoje um problema social. Para o comissário Janito Kaepler, a prevenção continua sendo a principal forma de combate. Ele destacou a importância fundamental da família, que é “peça-chave” na cruzada contra as drogas.
- A situação está indo para um lado que só tem um remédio: A FAMÍLIA! Os pais precisam saber onde estão seus filhos, quem são seus amigos, com quem eles andam. É preciso dar amor e carinho. Nas palestras que faço, costumo perguntar aos pais quando foi a última vez que eles pegaram seus filhos no colo e disseram que amavam eles - comentou Janito, reforçando que o cigarro e o álcool são a “porta de entrada” para as outras drogas.
No final da palestra, o presidente Sérgio Fink (PSDB) agradeceu a presença dos delegados e disse que todos os dois-irmonenses vão se tornar soldados incansáveis na luta contra as drogas.
Na página 7, leia a entrevista com Bancolini.
- As comunidades daqui realmente dão toda a ajuda que a polícia precisa - comentou Bancolini, dizendo que Dois Irmãos é a primeira cidade que visita desde que assumiu o Denarc.
O delegado colocou-se à disposição de todos e, por fim, ainda brincou:
- Vocês só cometeram um erro: me trataram tão bem que vou querer voltar.
O público também teve uma importante palestra com o delegado Roberto Leite Pimentel e o comissário Janito Kaepler, que atuam na área de educação e prevenção. Segundo o delegado Roberto, a droga entrou com muita força no RS.
- As apreensões surpreendem pela natureza e pela quantidade. Há cinco anos ninguém imaginava que poderia chegar aos padrões de São Paulo e Rio de Janeiro. A droga está entrando com muita efetividade em todos os municípios - disse ele.
As delegacias do Denarc apreendem em média 10 quilos de cocaína por semana. De acordo com o delegado Roberto Pimentel, com 1 grama de cocaína são produzidas 5 pedras de crack.
- E o crack é uma droga de altíssimo poder de dependência. Especialistas dizem que no segundo ou terceiro contato com o crack o usuário já se encontra em uma situação de dependência potencializada. Hoje, segundo os órgãos de saúde do Estado, existem 50 mil usuários do Rio Grande do Sul. Mas este número é bastante tímido - diz ele.
O delegado Roberto destacou que as bebidas alcoólicas e o cigarro são uma “iniciação para passar para o outro lado”. Ele também criticou a discussão sobre a legalização ou não da maconha.
- Dizer que o uso inofensivo da maconha não trará consequências é inverídico - afirmou ele, dizendo que muitos jovens fumam o chamado “pitico”, um cigarro de maconha com pedra de crack.
A droga é hoje um problema social. Para o comissário Janito Kaepler, a prevenção continua sendo a principal forma de combate. Ele destacou a importância fundamental da família, que é “peça-chave” na cruzada contra as drogas.
- A situação está indo para um lado que só tem um remédio: A FAMÍLIA! Os pais precisam saber onde estão seus filhos, quem são seus amigos, com quem eles andam. É preciso dar amor e carinho. Nas palestras que faço, costumo perguntar aos pais quando foi a última vez que eles pegaram seus filhos no colo e disseram que amavam eles - comentou Janito, reforçando que o cigarro e o álcool são a “porta de entrada” para as outras drogas.
No final da palestra, o presidente Sérgio Fink (PSDB) agradeceu a presença dos delegados e disse que todos os dois-irmonenses vão se tornar soldados incansáveis na luta contra as drogas.
Na página 7, leia a entrevista com Bancolini.
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