terça-feira, 4 de agosto de 2009

Homem de 39 anos morre de pneumonia

Lairson Bock era ex-presidente da Comunidade
Católica e fundador do CLJ do bairro Travessão

Lairson Bock, de 39 anos, morador do bairro Travessão, morreu na madrugada desta segunda-feira vítima de pneumonia dupla e insuficiência respiratória.
Conforme informações de familiares, ele passou mal na quinta-feira, dia 30, foi atendido no Postão 24h e retornou para casa. No sábado, com febre alta, procurou atendimento na Prontomed, onde tem plano de saúde. Domingo à tarde, Lairson foi internado no hospital de Campo Bom com pneumonia dupla. Ele faleceu por volta das 3h da madrugada desta segunda. Lairson tinha febre alta e dor nas costas.
Lairson era uma pessoa carismática e muito atuante na comunidade do bairro Travessão. Amigos e integrantes do CLJ o chamavam carinhosamente de “Tio Ladi”. Ao lado da esposa e professora Vera Bock, ele fundou o CLJ (Curso de Liderança Juvenil) no bairro. Os dois participavam de todas as atividades do grupo como “Tios do CLJ”. Nos últimos dois anos, foi presidente da Comunidade Católica do Travessão, cargo que durou até dois meses atrás. Depois, continuou como integrante da diretoria no Conselho Fiscal.
O corpo foi velado na Capela Mortuária do Centro e o enterro aconteceu na tarde de ontem, no Cemitério Católico I. Muitas pessoas, principalmente do Travessão, foram na capela e no enterro dar o último adeus a Lairson e um abraço de conforto na esposa Vera Bock e na enteada Vanessa Orsi.


“Ele era muito brincalhão”
Malvina Rossa, vice-presidente da Comunidade Católica do bairro, lembra com carinho do amigo. “O Ladi era uma pessoa muito boa e estava sempre disposto a ajudar. Quando fazíamos mutirões, como por exemplo, para limpar e organizar o cemitério, ele sempre se disponibilizava. Em campanhas do agasalho também. A última que fizemos foi para mandar doações para as vítimas das enchentes de Santa Catarina, e ele ainda ajudou com gasolina . Ele só não ajudava quando não podia, senão era um dos primeiros a participar”, lembra a vice-presidente. “A última vez que vi ele foi na semana passada, meu Deus, se soubesse que era a última fez que o via. O Ladi era muito brincalhão”, completa.
Lairson trabalhava no Consórcio Trimotos de Novo Hamburgo, sua cidade natal. Até o fechamento da edição não havia nenhuma informação de que o caso de Lairson pudesse se tratar de uma suspeita de gripe A.

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