Moradores trancam parte da VRS 873 com arame farpado, pedras e galhos
Ninguém aguenta mais!
Primeiro, os donos de restaurantes fizeram uma operação tapa-buraco por conta própria. Depois, a prefeitura colocou a patrola na estrada para amenizar a buraqueira. Mas a chuva que não parou na última semana deixou a situação ainda pior e foi a gota d’água para os moradores, que decidiram trancar uma parte da estrada. Até o famoso João Buracão apareceu como forma de protesto contra o governo estadual.
O drama da conclusão do asfalto é antigo. Do trecho de pouco mais de um quilômetro que falta, apenas 500 metros receberam capa asfáltica. A empresa Dobil, responsável pela obra, recolheu máquinas e operários por falta de pagamento. Com a ação do tempo, a estrada encheu de buracos e o risco de deslizamentos de terra é constante. Nesta terça-feira, o prefeito de Morro Reuter, Adair Bohn, e o chefe do gabinete, Patrício Stoffel, estiveram no local. Indignado, Adair diz que a prefeitura está “impotente”. “Não querem que a gente mexa, mas não tomam providência”, comentou o prefeito.
A dona de casa Marlise Kaefer, 31 anos, é o retrato da revolta dos moradores. Ela conta que se mudou de Padre Eterno Ilges há pouco mais de dois meses. “Como me arrependo! Nesse tempo, a água da chuva já invadiu minha casa duas vezes. Tive que tirar os móveis do lugar, e mesmo assim eles estão apodrecendo”, reclamou. Segundo ela, toda vez que chove os moradores têm que abrir a rua para a água não invadir as casas. “Está todo mundo revoltado. Não vamos abrir a rua enquanto as máquinas não estiverem trabalhando. É uma palhaçada! Será que teremos que nos mudar daqui?”.
O prefeito sugeriu que os moradores procurem a Promotoria Pública em Dois Irmãos. “Não temos como obrigar o Estado a fazer”, disse Adair, que já havia alertado o Daer sobre o risco de deslizamentos em 2007. O engenheiro Renato Muller, da Dobil, diz que precisa haver um acerto entre a empresa e o Daer. “Começou a chover e as máquinas foram recolhidas. Ainda não temos uma posição do Daer”, afirmou ele.
Com o trecho interrompido, o trânsito tem de ser desviado a partir da entrada do Restaurante Paradouro.
Para melhorar o acesso, a prefeitura colocou uma máquina para trabalhar no local na manhã desta terça-feira.
Ninguém aguenta mais!
Primeiro, os donos de restaurantes fizeram uma operação tapa-buraco por conta própria. Depois, a prefeitura colocou a patrola na estrada para amenizar a buraqueira. Mas a chuva que não parou na última semana deixou a situação ainda pior e foi a gota d’água para os moradores, que decidiram trancar uma parte da estrada. Até o famoso João Buracão apareceu como forma de protesto contra o governo estadual.
O drama da conclusão do asfalto é antigo. Do trecho de pouco mais de um quilômetro que falta, apenas 500 metros receberam capa asfáltica. A empresa Dobil, responsável pela obra, recolheu máquinas e operários por falta de pagamento. Com a ação do tempo, a estrada encheu de buracos e o risco de deslizamentos de terra é constante. Nesta terça-feira, o prefeito de Morro Reuter, Adair Bohn, e o chefe do gabinete, Patrício Stoffel, estiveram no local. Indignado, Adair diz que a prefeitura está “impotente”. “Não querem que a gente mexa, mas não tomam providência”, comentou o prefeito.
A dona de casa Marlise Kaefer, 31 anos, é o retrato da revolta dos moradores. Ela conta que se mudou de Padre Eterno Ilges há pouco mais de dois meses. “Como me arrependo! Nesse tempo, a água da chuva já invadiu minha casa duas vezes. Tive que tirar os móveis do lugar, e mesmo assim eles estão apodrecendo”, reclamou. Segundo ela, toda vez que chove os moradores têm que abrir a rua para a água não invadir as casas. “Está todo mundo revoltado. Não vamos abrir a rua enquanto as máquinas não estiverem trabalhando. É uma palhaçada! Será que teremos que nos mudar daqui?”.
O prefeito sugeriu que os moradores procurem a Promotoria Pública em Dois Irmãos. “Não temos como obrigar o Estado a fazer”, disse Adair, que já havia alertado o Daer sobre o risco de deslizamentos em 2007. O engenheiro Renato Muller, da Dobil, diz que precisa haver um acerto entre a empresa e o Daer. “Começou a chover e as máquinas foram recolhidas. Ainda não temos uma posição do Daer”, afirmou ele.
Com o trecho interrompido, o trânsito tem de ser desviado a partir da entrada do Restaurante Paradouro.
Para melhorar o acesso, a prefeitura colocou uma máquina para trabalhar no local na manhã desta terça-feira.
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