A dois-irmonense Martha Bergmann, de 17 anos, sempre adorou esportes e é atleta desde pequena. Sua paixão começou quando ainda era aluna do Colégio Imaculada Conceição. Mas de todos os esportes, ela se identificou mesmo com o basquete e hoje é destaque na seleção brasileira sub-17. Também pudera, Martha tem perfil de jogadora de basquete mede 1,84m e pesa 69kg.
A jovem está no 2º semestre do curso de Nutrição, na Feevale, e joga basquete desde os 9 anos. “Comecei no Imaculada. Lá eu jogava de tudo. Era goleira menos vazada, me destacava no salto em distância... Tenho 65 medalhas! Mas o basquete sempre foi a minha paixão”, diz. Há quatro anos, ela começou a estudar na Fundação Evangélica de Novo Hamburgo e a jogar basquete na Sociedade Ginástica. Em 2006 disputou o primeiro campeonato estadual. Um ano depois, foi para o Sinodal, em São Leopoldo, onde treina até hoje. “Passei a morar lá para estudar e treinar. Em 2007 fui chamada para a Seleção Gaúcha”, conta. Na época, Martha foi chamada para jogar numa categoria três anos acima da sua idade. Em 2008, foi chamada novamente. “A gente disputava com todos os Estados do país, e nas três vezes ficamos em 4º lugar”, comenta.
No início deste ano, em fevereiro, Martha foi chamada para a Seleção Brasileira. “Meu treinador (Leonardo Peçanha, que também é auxiliar na seleção) ligou um dia depois do meu aniversário para me dar a notícia, fiquei muito feliz”, conta a jovem, que voltou a morar em Dois Irmãos. E desta vez ela estava ganhando uma vaga para jogar na sua categoria (nascidas em 1992). “Os treinos em São Paulo foram em março, junho e setembro. São sempre 20 dias que a gente fica por lá. Fiz vários amistosos, mas foram escolhidas 14 meninas que viajaram para o Chile para competir, e aí eu não fui junto”, diz ela.
Rotina de profissional
Martha já tem rotina de profissional. Faz academia quatro vezes por semana e treina todos os dias de duas a três horas. Uma vez por semana vai para a faculdade e ainda faz inglês. A mãe, Inês Lemmertz, já está acostumada com a intensa rotina da filha e dá todo o apoio. “Não posso impedir o sonho de ninguém. Tenho que acompanhar e torcer para que ela tenha sucesso. Às vezes ela liga e diz ‘mãe reza que hoje vai ter tal competição’. Já estou acostumada. Sei que ela tem que seguir o sonho dela”, diz a mãe.
Mas e onde entra o curso de Nutrição?
Martha diz que sempre foi apaixonada por arquitetura, mas desde pequena também sempre cuidou muito da própria alimentação e brigava em casa quando a família tomava muito refrigerante. “Agora também tenho que cuidar muito da alimentação. Em São Paulo, por exemplo, a nutricionista acompanha 24 horas por dia. Não podia comer fritura antes do treino, feijão também não pode no almoço antes do treino, nem carne vermelha. Então meu curso ajuda bastante”, conta a atleta, lembrando que “chocolate não pode nem lembrar”. “Na primeira vez que viajei para os treinos, na volta ao aeroporto, comprei chocolate para 18 reais e me fartei”, diz ela, entre risos.
No programa Patrola
Do Rio Grande do Sul, duas jovens foram chamadas para integrar a Seleção Brasileira sub-17 este ano. Além de Martha, Luciana Eltz, de Porto Alegre, também está na equipe. As duas apareceram no programa Patrola da RBS TV, no último sábado. “A gravação foi em junho. Até achei que não iam mais colocar no ar”, diz Martha, que até fez uma cesta do meio da quadra. Detalhe: de costas. “Às vezes a gente brinca nos treinos de arremessar de mais longe e a gente até acerta. Eu quase não estava acreditando que acertei. Todos já tinham tentado”, comenta ela.
Agora Martha se prepara para jogar o campeonato estadual em dezembro e acalenta um grande sonho: “Quem sabe jogar na seleção adulta, no Rio em 2016”, projeta. E ela tem tudo para chegar lá!
A jovem está no 2º semestre do curso de Nutrição, na Feevale, e joga basquete desde os 9 anos. “Comecei no Imaculada. Lá eu jogava de tudo. Era goleira menos vazada, me destacava no salto em distância... Tenho 65 medalhas! Mas o basquete sempre foi a minha paixão”, diz. Há quatro anos, ela começou a estudar na Fundação Evangélica de Novo Hamburgo e a jogar basquete na Sociedade Ginástica. Em 2006 disputou o primeiro campeonato estadual. Um ano depois, foi para o Sinodal, em São Leopoldo, onde treina até hoje. “Passei a morar lá para estudar e treinar. Em 2007 fui chamada para a Seleção Gaúcha”, conta. Na época, Martha foi chamada para jogar numa categoria três anos acima da sua idade. Em 2008, foi chamada novamente. “A gente disputava com todos os Estados do país, e nas três vezes ficamos em 4º lugar”, comenta.
No início deste ano, em fevereiro, Martha foi chamada para a Seleção Brasileira. “Meu treinador (Leonardo Peçanha, que também é auxiliar na seleção) ligou um dia depois do meu aniversário para me dar a notícia, fiquei muito feliz”, conta a jovem, que voltou a morar em Dois Irmãos. E desta vez ela estava ganhando uma vaga para jogar na sua categoria (nascidas em 1992). “Os treinos em São Paulo foram em março, junho e setembro. São sempre 20 dias que a gente fica por lá. Fiz vários amistosos, mas foram escolhidas 14 meninas que viajaram para o Chile para competir, e aí eu não fui junto”, diz ela.
Rotina de profissional
Martha já tem rotina de profissional. Faz academia quatro vezes por semana e treina todos os dias de duas a três horas. Uma vez por semana vai para a faculdade e ainda faz inglês. A mãe, Inês Lemmertz, já está acostumada com a intensa rotina da filha e dá todo o apoio. “Não posso impedir o sonho de ninguém. Tenho que acompanhar e torcer para que ela tenha sucesso. Às vezes ela liga e diz ‘mãe reza que hoje vai ter tal competição’. Já estou acostumada. Sei que ela tem que seguir o sonho dela”, diz a mãe.
Mas e onde entra o curso de Nutrição?
Martha diz que sempre foi apaixonada por arquitetura, mas desde pequena também sempre cuidou muito da própria alimentação e brigava em casa quando a família tomava muito refrigerante. “Agora também tenho que cuidar muito da alimentação. Em São Paulo, por exemplo, a nutricionista acompanha 24 horas por dia. Não podia comer fritura antes do treino, feijão também não pode no almoço antes do treino, nem carne vermelha. Então meu curso ajuda bastante”, conta a atleta, lembrando que “chocolate não pode nem lembrar”. “Na primeira vez que viajei para os treinos, na volta ao aeroporto, comprei chocolate para 18 reais e me fartei”, diz ela, entre risos.
No programa Patrola
Do Rio Grande do Sul, duas jovens foram chamadas para integrar a Seleção Brasileira sub-17 este ano. Além de Martha, Luciana Eltz, de Porto Alegre, também está na equipe. As duas apareceram no programa Patrola da RBS TV, no último sábado. “A gravação foi em junho. Até achei que não iam mais colocar no ar”, diz Martha, que até fez uma cesta do meio da quadra. Detalhe: de costas. “Às vezes a gente brinca nos treinos de arremessar de mais longe e a gente até acerta. Eu quase não estava acreditando que acertei. Todos já tinham tentado”, comenta ela.
Agora Martha se prepara para jogar o campeonato estadual em dezembro e acalenta um grande sonho: “Quem sabe jogar na seleção adulta, no Rio em 2016”, projeta. E ela tem tudo para chegar lá!
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