Dois Irmãos recebeu nesta quinta-feira a visita de dois padres da Alemanha. Bruno Nebel e Norbert Hörter vieram conhecer a Igreja Católica e o modo de viver o cristianismo no Brasil. Eles também estão atendendo um convite do padre Vicente Immig, que trabalhou na Paróquia de Altenkirchen, na Arquidiocese de Colônia, Alemanha.
- Em 2005, 21 jovens da nossa diocese participaram da Jornada Mundial da Juventude e ficaram hospedados na diocese alemã - destaca o padre Vicente.
Para ele, este intercâmbio é importante porque reforça a fraternidade dos cristãos, dos católicos entre si. Os padres alemães estão no Brasil há uma semana. Já visitaram o Arcebispo Militar do Brasil, Dom Osvino Both, em Brasília, depois passaram por Salvador, na Bahia, Porto Alegre, Novo Hamburgo e agora Dois Irmãos, onde ficam até a próxima quarta-feira. Daqui seguem para Foz do Iguaçu, São Paulo, Aparecida e Rio de Janeiro. Perguntados se havia diferença entre a igreja na Alemanha e a igreja no Brasil, os padres responderam “sim” e “não”.
- Lá é mais institucionalizado, há uma estrutura que sustenta. Aqui é a comunidade - compara o padre Bruno.
Na Alemanha, a pessoa que se diz católica tem descontado um valor no imposto de renda que vai para a igreja. Segundo Norbert, é comum nas duas realidades a Boa Nova do Evangelho ser recebida com a convicção de que Jesus Cristo veio nos salvar, nos redimir dos pecados.
- Somos uma única igreja, seja na Alemanha ou no Brasil. A cultura é diferente, o jeito de celebrar muda, mas quando a gente olha profundamente, percebe que o Evangelho, a Boa Nova é a mesma - afirma. - O amor é o mesmo, a esperança, as angústias são as mesmas, não importa se estamos na Alemanha, Áustria, Itália, Brasil - acrescenta ele.
Os alemães contam que no seu país todas as igrejas têm órgão - instrumento musical - para animar a missa.
- Mas tanto aqui como lá, ocorre a participação das comunidades com cantos. Em Brasília, participamos de uma celebração de Crisma com Dom Osvino e fiquei admirado com o entusiasmo dos jovens, com o brilho no rosto deles, depois de serem ungidos - destaca o padre Norbert.
Em Dois Irmãos, chamou a atenção a receptividade:
- Passeamos pela cidade hoje cedo, e vimos pessoas alegres, receptivas, amigas. Além disso, o capricho, as casas bem cuidadas. É muito interessante isso - garantem os alemães.
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