sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Martha Medeiros em Dois Irmãos

Escritora participou de um bate-papo com professores na Antiga Matriz


Nesta sexta-feira a Festa Literária contou com a presença da renomada escritora gaúcha Martha Medeiros. Em bate-papo na Antiga Matriz, com professores das três redes de ensino e integrantes da Secretaria de Educação, a escritora falou sobre sua carreira e suas obras. Ser escritora era algo que ela jamais imaginava. “Quando criança, se alguém dissesse que um dia eu escreveria crônicas ou livros, eu diria a ela que estava maluca, pois jamais imaginava que isso um dia fosse acontecer”, lembra Martha. “Eu cursava publicidade e atuei na área durante 13 anos. Não pensava em escrever crônicas. Tudo começou quando eu criei gosto pela poesia, e em 85 lancei meu primeiro livro”.
A história de Martha Medeiros com as crônicas começou depois que ela voltou a morar no Brasil. “Morei durante um tempo com meu marido no Chile. Lá eu tinha muito tempo livre e a partir dali passei a escrever minhas crônicas. Depois de um tempo, voltamos ao Brasil e surgiu a oportunidade de escrever uma única crônica ao Jornal Zero Hora. Escrevi e aí surgiram novas oportunidades. Comecei com uma coluna, depois duas...”, lembra a escritora, que até hoje é colunista do ZH. Entre os gêneros literários, Martha também tem sua preferência: o Romance. “Sempre gostei muito, e escrever o livro ‘O Divã’ foi um prazer imenso pra mim”, diz. A obra citada por Martha, “O Divã”, foi adaptada para o teatro e também para o cinema.
Um dado curioso é que Martha não atinge somente as mulheres. “Hoje posso dizer que meus leitores são 50% mulheres e 50% homens. No Rio de Janeiro, por exemplo, recebo mais comentários e e-mail de homens que mulheres”, conta ela, lembrando que hoje em dia as mulheres também gostam de futebol e os homens de assuntos sobre a criação dos filhos.
Sua relação com os leitores é cada vez mais próxima. “Através das crônicas e livros, consigo retratar fatos que realmente acontecem, e a aproximação com o mundo real é muito grande. Muitas vezes ouço:‘Parece que tu lê meus pensamentos’. Isso é gratificante!”

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