quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Beatificação de Bárbara Maix

Meninas de Dois Irmãos apresentaram a chegada da fundadora ao Brasil
“É uma emoção muito grande, uma alegria muito grande estar aqui... através da Madre”. Com essas palavras seu Onorino Ecker, 70 anos, que ficou completamente curado após sofrer queimaduras de terceiro grau quando ainda era garoto, no ano de 1944, agradeceu à vida. No sábado, na festa de beatificação de Madre Bárbara Maix, seu Onorino estava lá, ora emocionado, ora sendo entrevistado por emissoras de TV, rádio e imprensa escrita. Incansável e feliz, Onorino relatava o milagre que recebeu por intercessão da Bárbara Maix, enquanto era abraçado e parado para fotos por inúmeras devotas. Antes do meio-dia, inúmeras caravanas já se acomodavam nas arquibancadas. O Gigantinho estava lotado de fiéis. Participaram caravanas de 14 Estados e oito países onde a Congregação é presença solidária. Havia caravanas de Tocantins e São Paulo em grande número, motivados pela fé em Bárbara Maix. Para centenas de dois-irmonenses que marcaram presença, “foi uma bênção” acompanhar o rito de beatificação. Estiveram presentes as Irmãs do Colégio Imaculado Coração de Maria, padres do Seminário Maria Auxiliadora, o Cônego Werno Blume, o Bispo Dom Zeno Hastenteufel; os regentes de coral Leonardo Weber e Dolores Kuhn, a Irmã Veronice Weber e o professor de música Fernando Filipin, integraram o Coral que animou a celebração. Às 13h30 iniciaram as apresentações em homenagem à madre envolvendo 300 pessoas, entre elas, 21 jovens do Colégio Imaculado Coração de Maria de Dois Irmãos, que fizeram bonita apresentação.


A saudação inicial foi com o Bispo de Rio Grande, Dom José Mario Stroeher. A Irmã Gentila Richetti foi a postuladora oficial. Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre presidiu a cerimônia e o Núncio Apostólico Lorenzo Baldisseri, embaixador do Papa no Brasil, leu a carta que oficializou a beatificação. Um total de 70 sacerdotes, vestidos com túnicas brancas ajudaram a distribuir a Eucaristia por entre os corredores do Gigantinho. A missa encerrou perto das 18h. Com a beatificação, se acontecer outro fato extraordinário reconhecido como milagre pelo Vaticano, Bárbara será promovida à santa. “É o último passo agora, a santificação”, diz a Irmã Irene Cavalli. E é isso que os cerca de 15 mil fiéis que acompanharam a festa no Gigantinho esperam: que Bárbara seja elevada à santa!

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