sexta-feira, 25 de setembro de 2009

População reclama de buracos

Bairro Travessão concentra maior parte das reclamações



A situação precária de várias ruas e avenidas da cidade tem gerado reclamação dos moradores. Não são poucos os motoristas que precisam desviar dos buracos para não estragar o carro. O calçamento muito irregular ajuda a piorar a situação. E o perigo é ainda maior para os motoqueiros.
As principais reclamações são relacionadas ao estado das ruas do bairro Travessão. Um dos buracos mais críticos fica no final da rua Albano Hansen. Para desviar, os motoristas precisam passar na contramão. Os problemas seguem ao longo da via. Na entrada da Aloysio Maldaner, também no Travessão, outro buraco atrapalha carros e motos que passam pelo local.
Moradora do Travessão há 20 anos, a dona de casa Vera Silveira critica a má conservação das ruas. “Este buraco na Albano Hansen já está assim há meses. À noite é pior ainda, porque quem não conhece a rua, não vê o buraco e acaba passando, correndo o risco de estragar o carro”, comenta dona Vera.
Para Joana Rinker, é difícil encontrar uma solução. “Não sei o que pode ser feito para melhorar. A rua (Albano Hansen) é muito ruim, e é um problema constante. Alguns falam em asfalto, mas isso seria ainda pior. Com o calçamento neste estado, muitos carros já passam voando por aqui. Com asfalto, seria ainda pior”, acredita Joana.
Buracos nos paralelepípedos e no asfalto não são exclusividade do Travessão. A Avenida do Parque, no bairro Primavera, é outra que deixa muitos motoristas indignados. Além dos buracos, a irregularidade do calçamento, principalmente no trecho próximo à passarela, exige atenção redobrada.

O QUE DIZ A PREFEITURA
O secretário de Obras, Willy Schneider, disse que esta semana chegou a passar pelas ruas onde a reclamação é maior. “Na Avenida do Parque, realmente a situação está crítica. Estamos esperando passar o Kerb e o tempo melhorar para tapar os buracos. Não adianta fazer o serviço em dias de chuva”, afirma ele.
Quanto ao bairro Travessão, Willy explica que o buraco mais crítico, no final na rua Albano Hansen, foi aberto para conserto na rede de esgoto. “Neste caso precisamos esperar de dois a três meses para a terra firmar. Vou passar nesta rua de novo e ver o que podemos fazer”, explica o secretário, lembrando que alguns buracos nos bairros foram abertos pela Corsan para conserto da rede de água. “Mas eles também precisam esperar no mínimo dois meses para fechar e, quando eles abrem, a responsabilidade é da Corsan de fechar”, conclui ele.

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