Biólogo Alex conta um pouco da vida marinha
Olhares atentos e uma curiosidade sem fim. Alunos da escola estadual 10 de Setembro viveram um dia especial nesta terça-feira, fora da rotina de livros, cadernos e canetas.
As turmas da educação infantil ao projeto Pró-Jovem estão conhecendo a exposição Vida Marinha, um museu itinerante em um ônibus, que tem um acervo de 150 espécies vivas e empalhadas. A exposição traz um pouco dos mistérios e características da vida no fundo do mar. Todos os animais empalhados no museu foram mortos em redes de pescadores ou foram vítimas de derramamento de lixo, esgoto e petróleo no mar. Nenhuma das espécies foi morta para compor o acervo. A bióloga marinha e responsável pelo projeto, Cristina Portela, conta que o Vida Marinha é natural do Paraná e que em 10 anos mais de um milhão de alunos já entraram no ônibus e conheceram um pouco mais sobre as espécies. “No Paraná, já passamos por todo Estado. Também já visitamos o litoral de Santa Catarina e estamos há anos no Rio Grande do Sul. A intenção era ficarmos na capital, mas escolas do interior e região também estão nos procurando”, explica ela. O principal objetivo do Vida Marinha é auxiliar na conscientização ambiental, orientando os estudantes sobre as consequências ruins da ação humana. Antes de passar a mão e olhar mais de perto os animais, os alunos assistiram a uma palestra. “Neste momento falamos sobre como os animais empalhados foram encontrados e o que o homem é capaz de fazer com as espécies marinhas. Muitos animais já estão em extinção. O objetivo é conscientizar”. O museu itinerante passa em escolas das três redes de ensino. Na particular, cada aluno precisa pagar 5 reais. Na pública, o valor é 3 reais. A vice-diretora Sandra Stein destaca o apoio recebido dos pais. “É a escola funcionando na parceria com os pais. Todos pagaram sem se queixar. Este é um projeto diferente e importante, que traz novidades para a sala de aula. Precisamos trazer ensinamentos que despertem o interesse dos alunos”. A aluna da turma 21, Tainara Tanaka, não escondia a alegria de ter passado a mãos nos animais empalhados. “Foi muito legal e diferente. Amei os peixes”.
Guilherme, Kevin e Gustavo com lobo marinho
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